E-leadership: entenda o diferencial dessa liderança para o seu negócio
O mundo digital trouxe mudanças significativas para o nosso ritmo de vida e relações, mas você já parou para pensar como isso impacta o ambiente empresarial?
E-leadership é o termo usado para descrever o estilo de liderança que se destaca pelo uso da tecnologia na Gestão de Pessoas.
Esse modelo é eficaz na atração e retenção dos talentos mais jovens, pois promove a inovação e se alinha com as demandas próprias das novas gerações.
Além disso, o diferencial do e-leadership está na sua flexibilidade para lidar com as necessidades da corporação de frente, inspirando as pessoas à ação.
Sem mais delongas, vamos entender mais sobre o e-leadership, suas vantagens e desafios? Continue a leitura!
O que é e como surgiu o e-leadership?
O e-leadership surge como resultado de uma série de transformações no âmbito social e cultural.
Nos últimos anos, várias foram as mudanças nos meios de comunicação, hábitos de consumo e dinâmicas de relacionamento.
Com as novas gerações, por exemplo, as empresas tiveram que entender as tendências comportamentais dos profissionais para construir modelos de gestão mais estratégicos no longo prazo.
Com isso, também foi preciso estudar quais estilos de liderança são mais eficientes para a proposta do negócio, cultura organizacional e perfil das equipes.
No Brasil e no mundo, a globalização e as novas formas de comunicação — especialmente as tecnologias e mídias digitais — promoveram conexões a longas distâncias em uma velocidade cada vez maior.
O cenário se intensificou com a pandemia de Covid-19, momento em que inúmeras firmas foram forçadas a migrar para o trabalho remoto ou aprimorar suas metodologias de gerenciamento.
E-leadership e a diversidade geracional: como se relacionam?
Uma das principais responsabilidades desta gestão é tornar a relação com a equipe mais dinâmica e produtiva.
Sendo assim, é preciso conhecimento especializado e recursos para lidar com as novas gerações e as suas formas de interagir com o mundo.
A geração Y (também conhecida como millenial) influenciou muito as mudanças no ramo corporativo, pois foram os primeiros a se deparar com a transformação de um estilo de vida analógico para o digital.
Na sequência, a geração Alpha e Z consolidaram de vez essas práticas, com uma expertise única para migrar do online ao offline.
Esses grupos compõem uma presença massiva no quadro de funcionários e influenciam a cultura e processo decisório, tornando fundamental a compreensão sobre o seu estilo de vida e comportamento.
Contudo, é válido pontuar que não temos o objetivo de trazer definições, afinal existem nuances de atitude geracional que coexistem em mais de um período e se mantém com o passar do tempo.
A seguir, saiba mais sobre suas características principais.
Geração Y | Geração Z | Alpha |
---|---|---|
Primeira geração a imergir no mundo da tecnologia. | Nativos digitais: tecnologia como parte do cotidiano. | Rápida aderência às novas tecnologias e influência da inteligência artificial. |
Busca pelo autodesenvolvimento e crescimento profissional. | Busca pelo equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. | Tendem a não se prender a padrões e buscar melhores oportunidades. |
Foco em propósito e autonomia no trabalho. | Prezam pela felicidade e flexibilidade no trabalho. | Esperam encontrar sentido, adaptabilidade e inovação no trabalho. |
Quais as vantagens do e-leadership para o negócio e para o time?
O e-leadership transforma a dinâmica de Gente e Gestão nas organizações, trazendo vantagens significativas tanto para o negócio quanto para os times.
Para as empresas, é de grande utilidade principalmente em regimes flexíveis, em que a adaptabilidade e a agilidade são valorizadas.
Com parcerias estratégicas, elas podem contar com profissionais distantes fisicamente do ambiente de negócios, mas igualmente competentes e comprometidos com a entrega de resultados.
A seguir, confira alguns benefícios desse estilo de liderança:
1. Melhora da employee experience
Tanto em corporações que adotam o regime semipresencial quanto o remoto, é possível se beneficiar do e-leadership.
Por meio dessa abordagem, a experiência do colaborador também melhora, afinal, não há estresse com gestores que não entendem a importância da tecnologia para o negócio.
Ao contrário, neste modelo, os colaboradores têm acesso a lideranças que inspiram a inovação, a comunicação facilitada e o suporte para o desenvolvimento, aspectos que refletem em sua motivação e bem-estar.
2. Aumento da diversidade e flexibilidade nas empresas
Algumas pessoas podem preferir trabalhar em casa ou enfrentar dificuldades para o trabalho presencial. Neste caso, a contratação remota pode ser a solução.
Qual seja o motivo, isso não deve ser um empecilho para a entrada e permanência no mercado de trabalho de talentos diversos.
Com o e-leadership, é possível repensar a inclusão e a diversidade nas empresas, já que essas lideranças apoiam o alcance da criatividade e da inovação por diferentes meios.
Na contramão dos modelos tradicionais de trabalho, eles preferem ter em suas equipes pessoas com diversos perfis, experiências e habilidades.
E é nesse contexto que a tecnologia se torna uma ponte para a criação e desenvolvimento de grandes conexões profissionais.
3. Aumento da satisfação do cliente
Atualmente, as marcas buscam empresas orientadas à tecnologia e a inovação para a resolução dos seus problemas.
Para isso, não basta que a companhia disponha de ferramentas tecnológicas do mais alto nível, sem que exista uma liderança conectada aos processos e que saiba guiar os profissionais na tomada de decisões.
Para uma boa reputação no mercado, contar com um dirigente especializado no assunto é uma forma de conquistar não somente a equipe interna, mas também novos parceiros, clientes e stakeholders.
Mas, no fim das contas, quais são as competências socioemocionais necessárias ao e-leadership?
Quais as competências necessárias a um bom e-leadership?
- Interesse e atualização constante em tecnologia.
- Comunicação business e orientada para as redes.
- Pensamento crítico e ágil.
- Posicionamento de líder, não de chefe.
- Horizontalidade na tomada de decisões.
- Rápida adaptação às mudanças e inteligência emocional.
Como consequência da liderança e-leadership, os talentos podem desenvolver habilidades comportamentais importantes, gerenciar melhor as suas tarefas e se destacar por sua maturidade e autonomia no trabalho.
Como bônus, é possível trabalhar com mais flexibilidade, explorando de forma inteligente as ferramentas à disposição.
Quais os principais desafios do e-leadership?
Como vimos até aqui, o e-leadership traz inúmeras vantagens para o negócio, mas também apresenta alguns desafios.
1. Necessidade de atualização contínua
Para ser um bom gestor no meio digital, é necessário estar constantemente atualizado sobre as tendências do mercado e novas tecnologias.
Mais do que isso, é preciso se preparar e treinar competências que o futuro exigirá desse profissional, o que envolve tempo, dedicação e vontade de fazer a diferença.
Por essa razão, muitas empresas optam por ignorar a necessidade de profissionalização sobre o assunto, colocando em risco o crescimento da corporação e sobrecarregando as equipes.
2. Possíveis ruídos na comunicação interna
O e-leadership permite a ampliação de canais de comunicação importantes no ambiente virtual. Apesar disso, pode haver ruídos em alguns contextos.
Por isso a necessidade de contar com bons líderes que saibam usar as ferramentas tecnológicas com estratégia e sabedoria.
Para esse desafio, os gestores podem buscar entender junto à equipe possíveis problemas de comunicação interna, mapeando alternativas para a resolução do problema.
Por exemplo, considerar um encontro presencial para a resolução de assuntos específicos ou ainda, repensar os canais utilizados.
3. Atenção à diversidade geracional
Um bom líder precisa ser acessível e saber se comunicar com todas as faixas-etárias. Inclusive, para evitar o conflito geracional e o etarismo.
Um desafio, portanto, é não incorrer em linguagens específicas buscando se identificar às novas gerações, e, por outro lado, dificultar a conversação com outros grupos.
O e-leadership precisa acolher e aproveitar o potencial que os novos profissionais trazem para o time. Entretanto, é um erro acreditar que as empresas precisam integrar somente esse perfil.
4. Cuidado com as necessidades dos colaboradores
Uma dificuldade comum é saber equilibrar os momentos em que a liderança reforça a sua presença e aqueles em que dá liberdade e autonomia para os profissionais.
Afinal, em modelos de trabalho semipresencial ou remoto, pode ser mais difícil acompanhar as demandas e ter a certeza de que os funcionários estão se dedicando.
Como sabemos, muitas vezes podem existir questões de cunho pessoal, como saúde emocional e física, que interferem na entrega de resultados.
Esses fatores, no trabalho à distância, exigem ainda mais sensibilidade e tolerância do profissional à frente do time.
Contudo, quando a confiança mútua é fortalecida e a comunicação é bem estruturada, esse desafio pode ser superado.
Neste artigo, descobrimos a importância que a liderança orientada à tecnologia tem para o sucesso de um negócio, especialmente com a digitalização cada vez maior de processos e dinâmicas empresariais.
Conhecer os benefícios e desafios do leadership é fundamental para contratar e desenvolver profissionais para essa necessidade. Por isso, busque sempre o investimento da capacitação dos líderes do seu negócio.
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