Desigualdade e inclusão no trabalho: como vencer esse desafio?
A desigualdade social e econômica no Brasil coloca o país entre os mais desiguais do mundo, segundo dados do estudo lançado mundialmente pelo World Inequality Lab em 2021.
E é claro que essa dura realidade também afeta a relação de trabalho dos brasileiros. Nesse contexto, como pensar em oportunidades iguais para todas as pessoas?
Os constantes avanços na tecnologia impulsionam novas demandas no mercado, com atividades e habilidades diversas das carreiras convencionais. Para ocupar essas novas vagas, é natural que também sejam exigidas novas aptidões e know-how.
A questão é: como alguns desses novos desafios impactam o mundo do trabalho e quais são as suas respectivas implicações para a sociedade? Em um cenário tão desigual e desafiador, como praticar a inclusão? Continue a leitura e saiba mais!
Inclusão e novos desafios
A luta pela inclusão pode ser percebida quando as pessoas de todos os grupos sociais são, de fato, tratadas de maneira justa e igualitária.
Quando falamos da realidade do mercado de trabalho atual, é necessário pensarmos que a inclusão de todos os grupos sociais resultará em novos desafios para a capacitação desses profissionais.
Afinal, terá como foco garantir seu espaço no mercado de trabalho, contribuir para o crescimento do país e permitir que desfrutem dos benefícios que a globalização oferece.
Para isso, o profissional da atualidade deverá ter habilidades e competências flexíveis, ser multifacetado e ter mais autonomia. Por outro lado, a sociedade e as organizações têm atuado para promover o debate e a responsabilização dos atores sociais capazes de atuar frente a essas novas demandas.
As relações sociais e o mercado de trabalho
Ao pensar na redução das desigualdades sociais no ambiente corporativo é inevitável traçar um paralelo com tantas outras relações que permeiam o convívio em sociedade.
Desde os diferentes níveis de escolaridade e experiências de vida, até questões de gênero e raça, a inclusão de profissionais em diferentes estágios de capacitação e sujeitos aos mais diversos tipos de preconceitos requer uma atenção extra.
Para isso, empresas podem, para além de capacitar colaboradores, investir em políticas de igualdade, diversidade, equidade e inclusão, bem como diversificar seu modelo de recrutamento e seleção.
Com a mudança gradual do mercado de trabalho e com mais oportunidades para todos, será possível, também, reduzir as desigualdades em outros setores da sociedade.
Iniciativas para promover a inclusão
Algumas organizações, conscientes do seu papel como agente transformador da sociedade, têm se mobilizado para criar programas de promoção à inclusão em diferentes frentes.
Um exemplo foi o Programa Jovens Talentos — Mulheres na Engenharia, da Stellantis, uma montadora líder global em mobilidade.
Essa iniciativa, conduzida pela Selpe junto ao time de Talent Acquisition da Stellantis, contou com vagas afirmativas para mulheres especialmente pensando no mercado de Engenharia. Afinal, ele ainda é desafiador para as mulheres no Brasil.
Outro caso interessante foi o processo de recrutamento e seleção para o Programa de Estágio 2021 da Gerdau, que também foi planejado e conduzido pela Selpe. Além de outras estratégias de marketing de atração realizadas, o foco foi no recrutamento às cegas, com o objetivo de excluir qualquer tipo de viés na seleção.
Como vimos, diante da enorme complexidade e os múltiplos contrastes sociais que atravessam o mundo corporativo, são necessários o debate e a reflexão que possibilitam um saber crítico e atual sobre as relações entre o trabalho e as desigualdades sociais e que contemple todos os novos desafios da modernidade.
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