Empatia e escuta ativa: entenda a importância para as lideranças
O papel da liderança tem sido muito discutido nos últimos tempos. Afinal, com a priorização de modelos de gestão humanizados e o olhar voltado para a saúde mental, líderes e RH devem praticar a empatia e o zelo para transmiti-los à sua equipe, garantindo a satisfação e o bem estar.
Isso porque, em um mundo onde as relações se ressignificam e acontecem, cada vez mais, de forma apressada, aquele que consegue estreitar laços, praticar a escuta ativa e se fazer presente na vida do outro (mesmo que à distância), se tornou uma pessoa diferenciada.
Agora, imagine essa figura em uma organização onde tudo é “para ontem” e a ansiedade é constante. As metas não esperam e os resultados precisam acontecer o quanto antes. Conseguiu enxergar o cenário? Então, saiba: o líder é quem orquestra toda essa rotina e deve zelar pelas pessoas, ou seja, as peças chave para o sucesso corporativo.
Por isso, no dia a dia das empresas, praticar a empatia e a escuta ativa faz da liderança um desafio ainda mais complexo. Neste artigo, você vai entender melhor o que é ser líder e como exercitar essas soft skills tão importantes. Vamos lá?
O que é ser líder, afinal?
É sempre bom lembrarmos que líder não é quem ocupa um cargo de gestão, mas sim alguém que admiramos por fazer com que aquilo em que acreditamos aconteça. É com a liderança que a gente cresce, aprende e se desenvolve.
Porém, neste conteúdo, vamos trabalhar o conceito não só como um “estado de espírito”, mas também como uma posição dentro de uma empresa, combinado?
Voltando a pessoa que estávamos falando no começo deste texto: como ele ou ela consegue manter um time engajado, feliz e com propósito para alcançar os resultados em uma organização, mesmo estando em um ambiente de muitas cobranças? Apesar de desafiadora, uma coisa é certa: a empatia precisa ser diária!
Por que praticar a escuta ativa?
A capacidade de entender o outro a partir da perspectiva dele, ter uma escuta ativa e próxima, tem gerado efeitos significativos nas organizações. Além disso, tem impacto direto na produtividade, lealdade e engajamento dos funcionários.
Isso acontece uma vez que o líder empático utiliza de uma escuta ativa para construir soluções em conjunto e se comunicar de forma mais efetiva, além de aproximar a equipe para junto de si.
O resultado de todo esse processo é que as entregas são apresentadas com a certeza de que cada um exerceu seu papel, reconhecendo o desempenho individual e coletivo. Afinal, as pessoas gostam de se sentir parte do que estão sendo envolvidas.
Mas não pensem que com essa atitude acolhedora estamos descrevendo um líder passivo e/ou muito “bonzinho”. Ele cria um ambiente seguro, respeitoso e, quando necessário, por meio de bons feedbacks, realiza as ponderações que são importantes. Nesse cenário, até mesmo os puxões de orelha ficam mais leves.
Empatia, relacionamentos e resultados
Além da gestão de pessoas e processos, a liderança atual precisa equilibrar o home office, o trabalho híbrido e a real possibilidade do retorno aos escritórios em alguns times. Gerir as expectativas de tantas pessoas não é nada fácil — e é aí que um líder capaz de ter empatia e atuar de forma estratégica para liderar os membros de sua equipe consegue criar vínculos.
Essa proximidade com as equipes fortalece os relacionamentos na organização, proporcionando um ambiente mais saudável e favorecendo o alcance de melhores resultados para o negócio como um todo.
Ah, é preciso lembrar que existem vários modelos de liderança, com diferentes teorias para explicá-los. Por isso, empresas com necessidades diferentes devem ter a capacidade de compreender quem são seus colaboradores, percebendo e acolhendo as diferenças, a fim de formar times engajados, felizes e abertos ao novo.
Agora que você já entende a importância da liderança nas organizações e o papel da escuta ativa nesse processo, o que acha de ler sobre o que pode influenciar no engajamento dos seus colaboradores?