Engajamento e cultura organizacional: entenda a relação!
Você sabia que é possível potencializar o engajamento investindo na cultura organizacional de uma empresa?
Sem dúvida, a cultura de engajamento é um dos fatores mais difíceis de mensurar nas corporações. Se no passado empresas e colaboradores se envolviam em relacionamentos longos e duradouros, hoje esse cenário é muito mais dinâmico e, algumas vezes, instável.
Além disso, para reter talentos e expandir os negócios as empresas precisam ir além de bons salários ou benefícios — é importante priorizar o people first.
Os profissionais precisam estar realmente engajados com a cultura organizacional da empresa para terem a vontade de permanecer nela.
O engajamento e cultura organizacional são elementos fundamentais do quadro empresarial, mas, muitas vezes, são deixados em segundo plano. O resultado disso é um cenário alarmante de turnover.
Como ter uma cultura de engajamento forte?
Pode parecer óbvio, mas o primeiro passo é conhecer, de fato, qual é a cultura da sua empresa.
A essa altura, antes de falarmos sobre a importância de recrutar candidatos com perfil compatível, pode ser interessante fazer uma análise detalhada sobre a cultura organizacional.
Quando uma empresa não tem uma cultura consolidada, o que o professor Maurice Thévenet chama de “conjunto de referências compartilhados, conscientemente ou não, ao longo de sua história”, a organização arrisca a não atingir coesão entre seus colaboradores.
Quase como um passe de mágica, todos os olhares se viraram para a cultura organizacional. Contratam-se especialistas e encomendam-se estudos para entender o contexto em que a performance do colaborador pode atingir melhor produtividade.
Qual a relação entre cultura de engajamento e perfis comportamentais?
É preciso encontrar colaboradores-chave com perfil adequado para não só trabalhar, mas também para se interessar e sentir à vontade, diante de todos os elementos culturais que permeiam a organização.
Mapear a cultura de uma empresa é um trabalho longo, pois os elementos que a compõem são inúmeros. O processo vai desde seus valores aceitos e partilhados até o sistema de conduta de comportamentos aceitos e compartilhados que se tornam únicos.
Vamos pensar na Apple como exemplo. A história dos dois Steves (o Jobs e o Wozniak) trabalhando por semanas em uma garagem é um mito. Aliás, embora já tenha sido várias vezes desmentido, é um elemento enraizado na cultura da Apple e que se tornou uma “lenda” da cultura da empresa.
Quem será o agente de transformação da sua empresa?
Ainda citando o professor Maurice Thévenet, ele explica sobre a importância do Recursos Humanos no crescimento das empresas como setor estratégico e ligado diretamente ao negócio.
“É um setor que deve justificar a sua própria performance. Isso quer dizer que nós não podemos ter um RH que se ocupa somente da folha de recrutamento interno e do controle de pontos. É claro que os dois são importantes, mas há outros caminhos que se abrem e que necessitam de apoio constante”, ressalta Thévenet.
Qual a relação entre Marketing e Recursos Humanos nesse cenário?
Além de ter a responsabilidade de montar um quadro de pessoal harmônico, a área de Recursos Humanos agora trabalha lado a lado com todos os outros setores. Assim, é possível elaborar planos estratégicos em todos os níveis, desde os individuais até os coletivos.
O marketing e a comunicação interna, por exemplo, começam a dar as mãos para o setor de Gente e Gestão e, assim, construir, entender e adequar as necessidades da organização para ter uma boa imagem perante o colaborador.
Para isso, é necessário tomar medidas para garantir que todos os profissionais se sintam à vontade e felizes no exercício da sua profissão. Aproximação de equipes ou a promoção de ações simples permite que cada indivíduo se apaixone pela empresa.
Com isso, surgem as técnicas e ações de employer branding, que nada mais é que a marca do empregador e como ela se descreve e se apresenta no mercado. Podemos dizer também que é a reputação de uma empresa, como um bom lugar para se trabalhar e com uma proposta de valor assimilada por cada colaborador.
Esse conceito mostra uma outra vertente do que se constrói com o marketing institucional, ou a visão externa da empresa. Agora o foco é a imagem interna que cada colaborador tem da organização como marca empregadora.
Já vimos que passou da hora de você conhecer melhor a sua cultura organizacional e começar a recrutar colaboradores com perfis compatíveis, certo?
Afinal, é preciso gerar engajamento e aumentar sua performance e produtividade. Para saber mais, acesse nosso outro post sobre cultura organizacional e fique por dentro do assunto!