Diminuir o Turnover: 2 estratégias eficientes

Diminuir o Turnover: 2 estratégias eficientes

Nessa década, um dos desafios mais frequentes do universo corporativo é a rotatividade de colaboradores, o chamado Turnover. Profissionais que entram e saem das organizações aceleradamente acabam por prejudicar a produtividade da organização. Em contrapartida, muitas empresas têm prejuízos motivacionais e financeiros causados pela alta evasão de talentos.

É verdade que para funcionarem bem, equipes precisam de harmonia e estabilidade dos profissionais que a compõem. Porém, um dos maiores desafios é identificar onde estão os problemas, pois, de fato, eles podem se fazer presentes desde o Recrutamento e Seleção até a Gestão de Pessoas. Assim, é o trabalho do Recursos Humanos encontrar os desafios e planejar ações estratégicas para amenizá-los.

Pensando, então, na trajetória do colaborador, que vai desde o R&S até o desligamento, é possível estabelecer um planejamento estratégico metrificando os gaps e elaborando medidas de treinamentos e gestão de desenvolvimento para, enfim, diminuir o turnover.

Entendendo as ações e hábitos que levam à alta rotatividade, é chegada a hora de colocar em prática ações, que, embora lentas e graduais, são efetivas tanto no desempenho dos internos talentos quanto na atração de novos profissionais.

Como enfrentar o desafio de Diminuir o Turnover?

Cada etapa da convivência do profissional com a sua empresa merece uma atenção especial, pois é a partir delas que ele vai escolher se deseja ou não continuar trabalhando na organização.

Cada etapa no processo de desenvolvimento e retenção deve ser pensada especificamente para potencializar tanto a experiência quanto a satisfação para fazer com que o colaborador engaje no propósito da sua empresa, dedicando-se a ela o máximo de tempo possível.

Do Recrutamento e Seleção do seu colaborador

Tendo em vista o atual cenário, no qual 46% dos talentos contratados evadem as empresas – sem nenhuma razão de ordem técnica e com menos de um ano e meio trabalhados –, entende-se que não basta recrutar profissionais com bons currículos. É preciso conhecer seu futuro colaborador além do que o CV dele informa.

De fato, uma das grandes mudanças vistas pelas organizações está no Recrutamento e Seleção. Hoje, recrutar implica descobrir se o seu futuro talento tem o perfil compatível com o da sua empresa e se ele será bem-sucedido no seu posto de trabalho. Realizar o match com a cultura da empresa e com a liderança já é um grande passo para que a compatibilidade com o ambiente de trabalho seja preditiva.

Essa solução atua diretamente na rotatividade de pessoal de uma organização. Quando se recruta conhecendo verdadeiramente o candidato, é possível encontrar aqueles que se engajarão na sua missão. É muito mais fácil reter talentos quando eles têm gosto e paixão pelo que fazem – e agora é possível encontrá-los! (Quer saber um pouco sobre essa forma de Recrutamento, dá uma olhada nesse texto!)

Valorize a experiência do seu colaborador

É verdade que muito tem sido discutido sobre a Experiência do Colaborador. Esse termo vem do Costumer Experience, que se popularizou no começo da década e tem como objetivo tornar a trajetória do cliente com a organização a melhor possível. Contudo, agora é a vez do seu Profissional.

Muitas organizações erram ao tratar seus talentos como pessoas que não precisam de cuidados. Nesse sentido, é fato que muitos colaboradores optam por evadir seus postos de trabalho por não serem escutados, não se sentirem valorizados, não terem um ambiente de trabalho agradável ou não ser possível ter uma trajetória de desenvolvimento. Os sentimentos de frustração e insatisfação podem afetar até mesmo o clima organizacional, levando à ineficiência.

Desenvolver o Exployee Experience é deixar mais próxima a jornada que o seu colaborador deseja com a que você oferece. Quando um talento vê um bom clima organizacional, possibilidades de crescimento e valorização profissional, por que ele abandonaria seu trabalho?

Mais uma dica para diminuir o turnover: escutar o seu colaborador!

Escuta ativa. Isso mesmo, enquanto as abordagens acima podem parecer estratégicas, há uma que é muito importante: escutar o seu colaborador. Durante o dia de trabalho, é ele que está lá fazendo o possível pelo sucesso da organização! Assim, entender o que lhe faria bem e o que o ajudaria a exercer melhor sua profissão é um bom curso de ação. Conhecer seu candidato, potencializar sua trajetória e escutá-lo! É sucesso!

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