Uma introdução à Geração Alpha e o futuro da força de trabalho
Muitos de nós já conhecemos as gerações que compõem a nossa sociedade, como a X, Y e Z. Por isso, estamos familiarizados com as suas forças de trabalho.
Entretanto, há um novo grupo ainda não tão conhecido: os membros da geração Alpha, que nos próximos cinco anos se tornarão economicamente ativos e se integrarão ao nosso mercado de trabalho.
Os Alphas representam um desafio significativo para a aquisição de talentos, exigindo engajamento, nutrição e recrutamento ainda mais estratégicos e cuidadosos no futuro.
Mas por que ainda sabemos tão pouco sobre esta geração? Continue a leitura e entenda.
Quem faz parte da Geração Alpha
A geração Alpha teve seu início em 2010, um ano marcado pelo lançamento do Instagram, do iPad e pela escolha do termo app como a palavra do ano.
Pelo contexto histórico, é a primeira a ser naturalmente alfabetizada digitalmente e imersa na tecnologia, desde o berço. Por isso, é comum chamá-los de “nativos digitais” ou “screenagers” e referenciá-los como cidadãos “alfabetizados em tecnologia”.
Segundo a WGSN, referência em previsão de tendências de consumo, nascem por semana 2,8 milhões de novos Alphas. Estima-se que, ao final de 2025, sejam um total de 2,5 bilhões.
Prevê-se ainda que ultrapassem em número a geração Z, tornando-se a maior e mais jovem geração da história.
O impacto Alpha
Há quem diga que a geração Alpha foi parte de um experimento social inadvertido, na qual foram expostos desde cedo às telas, mesmo antes de aprenderem a falar ou andar.
Isso tem contribuído para a percepção que temos de que os mais novos possuem períodos de atenção e concentração cada vez mais curtos, além de um desenvolvimento social prejudicado.
Para as empresas, principalmente para as gigantes de tecnologia, um dos principais impactos da nova geração é a obrigação de um aprimoramento das políticas de proteção e segurança digital.
Foi preciso criar e recriar cenários digitais para que crianças pudessem navegar sem correr grandes riscos de exposição.
Os Alphas também exercem influência significativa nas decisões de compra. Devido à facilidade ao acesso às informações atuais e ao entretenimento, eles têm levado pais e responsáveis a gastarem de forma mais assertiva ou, pelo menos, repensarem seus gastos com produtos e serviços não apenas digitais.
Como nos prepararmos para a Geração Alpha no mercado de trabalho?
Nos últimos anos, testemunhamos uma transformação no ambiente de trabalho que se originou do período de confinamento. O modelo de trabalho híbrido ou remoto tornou-se comum, sendo nossa responsabilidade educar os Alphas sobre as dinâmicas desse contexto.
Mas, como podemos nos capacitar para receber essa geração no ambiente corporativo? Quais são suas expectativas e motivações em relação ao local de trabalho?
Ao compreendermos esses aspectos (que podem ser significativamente diferentes das gerações anteriores) estaremos mais preparados para integrá-los de maneira eficaz em nossas empresas.
Entender como as diferentes gerações conseguem trabalhar juntas, mesmo com motivações, personalidades e experiências diversas, é crucial para o planejamento da força de trabalho e para as estratégias futuras de gestão de talentos.
Diante das mudanças no recrutamento para atrair a geração Alpha, é importante reconhecer as novas dinâmicas trazidas pela sua familiaridade com a tecnologia, colaboração e uso das redes sociais.
As marcas empregadoras devem integrar essas complexidades nas estratégias de recrutamento para alcançar esse novo grupo.
Entretanto, mesmo diante da evolução do recrutamento e das demandas, é essencial lembrar que o cerne do RH e do recrutamento continua a ser o foco nas pessoas.
Se você quiser saber mais, não apenas sobre a geração Alpha, mas como adaptar seus processos e gerenciamentos às gerações que fazem parte da sua empresa, acesse o site da AssessFirst Brasil.
Este artigo é uma tradução e adaptação do texto original, escrito por Charlotte Cauchefer, disponível em: https://www.assessfirst.com/en/an-introduction-to-generation-alpha/