Gestão Comportamental: o que é e como implementar em 6 passos
Para alcançar os melhores resultados e conquistar diferencial competitivo no mercado é preciso ter as pessoas como foco das decisões corporativas. Nesse contexto, a gestão comportamental é uma ferramenta eficaz de valorização do potencial e incentivo ao desenvolvimento.
Ao considerar fatores comportamentais e nuances de diversas situações do dia a dia, essa metodologia favorece o alinhamento de perfis a cargos e equipes.
Dessa forma, contribui para uma melhor gestão de pessoas, bem como para o desempenho dos profissionais e os resultados do setor.
Se quiser saber mais sobre o que é gestão comportamental, como ela funciona e qual a importância desse método para as empresas, continue a leitura!
O que é gestão comportamental?
A gestão comportamental é uma ferramenta para gerenciar equipes com base nos seus traços de comportamento. Então, para que seja aplicada, é necessário realizar primeiro um mapeamento do perfil comportamental dos colaboradores da empresa.
Assim, a partir da compreensão dos padrões e tendências comportamentais dos indivíduos, será possível estruturar planos estratégicos para o aproveitamento de suas capacidades.
Tudo isso contribui para a melhora da produtividade e do engajamento. No médio e longo prazo, também favorece um processo de gestão de pessoas mais eficiente.
Como surgiu a gestão comportamental?
O conceito de gestão comportamental surgiu na década de 1950, a partir de estudos dos psicólogos Abraham Maslow e Frederick Herzberg.
Para tal, os pesquisadores tiveram como base teorias sobre motivação, objetivos e comportamento humanos.
A partir daí, surgiram também novas perspectivas sobre o mundo do trabalho. Desde então, esse método vem sendo, cada vez mais, utilizado por profissionais de Gente e Gestão, em busca de melhores indicadores de RH e resultados corporativos.
Qual a importância da gestão comportamental nas empresas?
A gestão comportamental é uma metodologia estratégica para manutenção do engajamento, aumento da produtividade e bom clima organizacional.
Além disso, se aplicada desde o recrutamento e seleção, auxilia profissionais de RH e gestores na construção de times mais completos e alinhados entre si.
Como resultado, será possível:
- delegar tarefas de forma mais direcionada;
- realizar qualificações e programas de desenvolvimento coerentes com a realidade do setor;
- conquistar melhores resultados de negócio;
- reduzir falhas e a necessidade de retrabalho;
- promover projetos que valorizem as habilidades e competências da equipe;
- diminuir a rotatividade de pessoal (turnover);
- realizar contratações mais certeiras.
Como fazer uma boa gestão comportamental?
Agora que você já sabe o que é gestão comportamental e qual a sua importância para as empresas, vamos falar sobre como implementar essa ferramenta na sua equipe. Confira 6 passos essenciais para uma boa gestão comportamental!
1. Realize um planejamento estratégico
O primeiro passo para fazer a gestão comportamental em uma organização é elaborar um planejamento estratégico que contemple toda a empresa. Ou seja, que faça sentido para todas as suas áreas, lideranças e colaboradores.
Além disso, para essa estruturação, é fundamental alinhar expectativas quanto a implementação do método, resultados esperados e perfis ideais para o negócio.
Dessa forma, o setor de Gente e Gestão terá um direcionamento mais certeiro para guiar a estratégia e propor novas ações.
2. Invista em tecnologia para mapeamento de perfis
A essência desse modelo de gestão está no mapeamento do perfil comportamental dos profissionais da empresa. Para isso, é preciso ter algum tipo de recurso que possibilite esse mapeamento. O melhor caminho é ter o apoio da tecnologia no RH.
Com soluções de análise preditiva, é possível conhecer a fundo os profissionais de uma organização, entendendo seus padrões e tendências comportamentais.
Mais do que isso, essas tecnologias permitem compreender habilidades comportamentais, pontos a desenvolver e ambientes de trabalho que favorecem o desempenho.
3. Avalie habilidades e competências
Com os relatórios oferecidos pelas ferramentas de análise comportamental e a realização de diálogos estruturados com as equipes, será mais fácil avaliar as habilidades e competências da equipe.
Isso porque você terá um panorama completo dos pontos fortes e a desenvolver de cada pessoa, entendendo o que será preciso para potencializar sua performance.
Lembre-se que entender em que cenário um time se encontra é essencial para promover ações de desenvolvimento ou adequar o modelo de gestão.
Além disso, conhecer a equipe também favorece a realização de processos seletivos mais certeiros e direcionados às necessidades do grupo.
4. Promova o desenvolvimento profissional
Para uma gestão comportamental de sucesso, é preciso existir a valorização dos talentos da equipe, bem como o incentivo para o aprendizado contínuo.
Por isso, invista também em programas de desenvolvimento que guiem os colaboradores rumo ao sucesso profissional.
Além disso, como vimos, para que essa estratégia dê certo, é importante alinhar necessidades e expectativas, definindo perfis ideais para as equipes. Então, aproveite para desenvolver na sua equipe aquilo que lhe falta para atingir esse ideal e conquistar os melhores resultados!
5. Escolha as metodologias certas
Um aspecto fundamental para a gestão comportamental é entender quais parâmetros serão utilizados para mensurar resultados, bem como quais ferramentas serão suporte nesse processo.
Para tal, é importante conhecer a sua equipe e entender o que é esperado dela no médio e longo prazo. Assim, será possível definir qual metodologia melhor se adequa ao time.
Dentre as principais, estão a avaliação de desempenho, o Programa de Desenvolvimento Individual (PDI) e a pesquisa de clima organizacional.
6. Vá além do senso comum
Para uma gestão comportamental mais eficiente, é importante conhecer também os estudos que embasam as tecnologias preditivas e modelos de mapeamento comportamental.
Atualmente, a teoria mais aceita e validada por estudiosos da área é a Teoria dos Traços de Personalidade, também conhecida como Big Five ou Modelo dos Cinco Fatores.
Esse entendimento vai contribuir para uma melhor avaliação dos profissionais, oferecendo um direcionamento mais claro para o desenvolvimento.
Mais do que isso, irá colaborar para que, junto às tecnologias preditivas, liderança e RH compreendam a compatibilidade entre perfis e formem equipes mais preparadas (com perfis complementares ou similares, por exemplo).
Se quiser saber mais sobre o Big Five e como essa metodologia pode transformar os processos seletivos e a gestão de pessoas da sua empresa, vá além! Essa teoria é muita rica e pode trazer insights que vão revolucionar os resultados da sua equipe.
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