Como a liderança pode auxiliar na criação de uma cultura participativa nas empresas?
As empresas da atualidade têm lidado com desafios como a velocidade das inovações tecnológicas, processamento de um número, cada vez maior, de informações e atualizações em todos os setores. Com tantas mudanças e desafios, pode ser difícil manter e disseminar o gerenciamento da cultura organizacional nas empresas – especialmente quando pensamos em uma cultura participativa.
Por isso é fundamental investir na capacitação dos colaboradores e, em especial, das lideranças para implementar essa estratégia organizacional. Continue a leitura e saiba como!
Qual o papel da liderança na disseminação e construção da cultura?
Os líderes têm importância estratégica e fundamental para qualquer empresa, seja de pequeno, médio ou grande porte. Afinal, é a liderança que tem o papel de delegar as atribuições, desenvolver as habilidades do time, zelar pelo engajamento, confiança e segurança entre as pessoas.
Além disso, compartilhar entre os membros da equipe as visões, valores e missões do negócio fazem parte das atribuições que uma boa liderança deve apresentar.
Esses conceitos também integram a cultura organizacional. Nesse cenário, cada empresa deve se empenhar em construir, implementar e reavaliar a sua própria concepção de cultura.
Cultura e clima organizacional
A cultura organizacional impacta diretamente no clima da empresa, uma vez que é nela que os colaboradores vão alinhar seus comportamentos e expectativas — bem como identificar se os valores e objetivos da empresa estão de acordo com aquilo que desejam para a própria trajetória profissional.
Em consequência disso, cresce o sentimento de pertencimento, segurança e bem-estar dos colaboradores. No médio e longo prazo, tudo isso impacta no comprometimento dos funcionários na busca dos objetivos compartilhados com o negócio.
Para as empresas, uma cultura forte e bem disseminada entre os colaboradores permite que seus diferenciais sejam mais evidentes. Isso fortalece a força de marca empregadora gerando valor e interesse competitivo no mercado.
Mas, o que é a cultura participativa?
A construção partilhada de conhecimentos e experiências de mundo, a liberdade de expressar suas opiniões e ideias com segurança é o que define a cultura participativa.
Com a colaboração de todo o capital humano, independentemente do cargo que ocupa é possível consolidar uma cultura participativa e mais inclusiva nas empresas.
Adotar a cultura participativa é tirar o poder de decisão hierárquico e totalitário e propiciar que as pessoas que vivenciam o cotidiano do trabalho na empresa tenham voz e poder de participação nas decisões.
Como a liderança pode atuar na cultura participativa?
Certamente, todos os líderes de equipes gostariam que seus times fossem compostos por membros engajados, inovadores e com iniciativas próprias.
Porém, para construir um time dos sonhos é necessário muito esforço e empenho. E, nesse processo, existem diferentes estilos de liderança, que guiam suas equipes de acordo com diretrizes específicas.
Além disso, também é preciso que a liderança e a própria equipe tenham uma postura mais flexível para as mudanças e processo de reaprendizagem — até mesmo para se adaptarem no mercado moderno de trabalho.
Para isso, estabelecer uma comunicação aberta, de mão dupla com os colaboradores é o primeiro passo no estabelecimento de uma cultura participativa.
Afinal, o funcionário precisa ter abertura e segurança para o diálogo. Só assim a pessoa conseguirá expressar suas opiniões, ideias e participar ativamente da cultura da empresa.
Incentivo ao desenvolvimento
Por meio da manifestação dos colaboradores será possível para o líder entender a fundo as dores e alinhar entre a empresa e funcionários o que se espera da relação.
Esse é um papel fundamental de uma boa liderança que acredita na colaboração para atingir os objetivos pessoais, de time e as metas organizacionais.
Incentivar o desenvolvimento profissional também é necessário para uma liderança que deseja uma cultura participativa. Pois é por meio da melhoria das habilidades dos colaboradores que o crescimento pessoal e profissional pode acontecer.
Imagine que um membro da sua equipe apresenta sempre boas soluções para você, mas quando precisa comunicar a ideia para os demais, não consegue explicar de forma clara, pois é tímido e “trava” ao falar em público.
O líder, nessa situação, pode incentivar o colaborador a iniciar cursos, assistir palestras e outros apoios para desenvolver a habilidade da comunicação. Certamente, isso fará diferença tanto para a jornada profissional da pessoa, quanto para a equipe que poderá contar com as suas contribuições.
Líder como inspiração e referência
Inspirar e encorajar os membros do time, certamente é uma atribuição que as empresas e os colaboradores esperam de um bom líder.
Naturalmente, a liderança consegue influenciar positivamente por meio da sua própria prática profissional. Ou seja, na realização das tarefas do dia a dia, na busca por soluções e no próprio comprometimento com a equipe e com as metas da empresa.
Encorajar o próprio time a se aprimorar para alcançar objetivos cada vez mais desafiadores é a postura de líderes engajados e motivados. Além de reconhecer e valorizar e empenho e as conquistas alcançadas por cada profissional liderado.
Empatia e escuta ativa
A liderança deve exercer empatia no ambiente empresarial. A capacidade de se colocar no lugar dos outros, compreendendo o seu momento de vida e o ponto de vista do outro é uma competência fundamental. A empatia permite a criação de conexões entre os trabalhadores tornando o ambiente mais saudável.
Dessa forma, as equipes podem perceber que são importantes e levados a sério pela empresa. Isso faz com que o time se sinta valorizado e pertencente em um ambiente com um bom clima para se trabalhar.
Preparo das futuras lideranças
Preparar novas lideranças também é fundamental quando uma empresa deseja implementar a cultura participativa. Capacitar profissionais com potencial para atuarem como futuros líderes é uma forma de estimular a participação e o engajamento.
Afinal, quando o colaborador percebe que tem chances de se desenvolver e crescer dentro da organização ele se sente estimulado a investir em sua própria jornada.
Para isso, a liderança deve ter o olhar atento aos possíveis perfis dentro do time que apresentem as características necessárias para se tornar líderes. Além de incentivar que os colaboradores busquem o autoconhecimento para saber quais habilidades deve melhorar e, até mesmo, se é o que desejam para a sua carreira.
Como vimos, a cultura participativa tem alto poder de contribuir ativamente no engajamento, na produtividade e no bem-estar no trabalho.
Por meio da cooperação de ideias e soluções de todos que partilham dos objetivos, missões e valores da empresa é possível experimentar no dia a dia a diversidade e pluralidade com o senso de pertencimento no ambiente de trabalho.
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