O que é o Quiet Quitting? Saiba tudo sobre as demissões silenciosas
Recentemente, o termo “quiet quitting” ganhou grande repercussão no mercado de trabalho. Também chamado de demissão silenciosa (ou desistência silenciosa), essa tendência busca ressignificar as relações no trabalho, apresentando uma nova perspectiva sobre engajamento e entrega.
O movimento vem promovendo diversas discussões entre colaboradores, lideranças e profissionais de gestão de pessoas. Afinal, até que ponto a iniciativa se faz válida? Quando ela deixa de ser benéfica?
Se quiser entender o que é quiet quitting, como ele impacta as empresas e qual é o papel do RH nesse processo, continue a leitura!
O que é Quiet Quitting?
Quiet quitting é um movimento que vem afetando diversas empresas, especialmente no pós pandemia. Nele, os colaboradores optam por se resignarem em suas funções, evitando o esgotamento emocional.
Isso significa fazer apenas o mínimo e o que está previsto no contrato de trabalho — nada mais, nada menos.
Isso porque os profissionais acreditam que o esforço extra deve ser proporcional aos benefícios recebidos e à função exercida. Afinal, as novas gerações priorizam sua saúde mental e bem-estar em detrimento da carreira.
Qual a relação entre Quiet Quitting e a busca por saúde mental?
O quiet quitting surgiu após a pandemia da Covid-19 como uma tendência de autocuidado e que revisa paradigmas do universo corporativo.
Por entender que o trabalho é sobre aquilo que se é contratado para fazer, pessoas adeptas ao movimento tendem a realizar menos esforços extras.
Dessa forma, prezam pelo bem-estar, pela imposição de limites claros nas relações corporativas e pela saúde mental no trabalho.
O que por um lado é positivo, por outro precisa ser reavaliado. Zelar pela própria saúde, autoconhecimento e qualidade de vida é essencial. Porém, se praticado com descuido, o quiet quitting pode prejudicar a carreira e os resultados do negócio.
Quais cuidados devem ser tomados em relação ao Quiet Quitting?
Ter muitos profissionais aderindo ao movimento de quiet quitting pode sinalizar falhas na gestão e na cultura organizacional. Isso porque profissionais satisfeitos, valorizados e engajados dificilmente vão sentir a necessidade de se resignar no trabalho.
Equipes sobrecarregadas e com alto nível de esgotamento, por outro lado, são mais propensas a elevar os índices de absenteísmo e presenteísmo. Esse cenário prejudica a performance dos profissionais, a construção de planos de sucessão e o alcance de metas.
Como o RH pode ajudar a reduzir o Quiet Quitting?
O RH estratégico é protagonista na gestão de pessoas e metas de uma organização, tendo grande responsabilidade pela experiência dos colaboradores.
Nesse cenário, dois aspectos podem fazer grande diferença: a manutenção de um bom clima organizacional e uma boa política de remuneração. Para isso, invista em:
- treinamentos para a liderança;
- ações de reconhecimento profissional e bonificação;
- jornadas de trabalho mais flexíveis;
- momentos de descompressão na rotina.
Além disso, ver sentido naquilo que faz e ter um alinhamento de valores e missão com a empresa pode ajudar no engajamento dos profissionais. Por essa razão, outra estratégia para amenizar o quiet quitting é apostar no trabalho com propósito. Leia nosso artigo sobre o assunto e saiba mais!